Luis Alves de Lima e Silva, o DUQUE DE CAXIAS. |
O Dia do
Soldado é comemorado em homenagem ao nascimento, em 25 de agosto de 1803, de
Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
Embora seja
uma data que remeta à lembrança de uma figura ilustre do Exército Brasileiro,
serve de inspiração, para nós, policiais militares, todos soldados da nobre
missão de garantir a Segurança da Sociedade Paulista.
O Duque de
Caxias ficou conhecido como o “Pacificador” , pois empreendia todas as forças
para subjugar o inimigo. Creio que seja esse também um dos atributos da Polícia
Militar, que diuturnamente se faz presente nos 645 (seiscentos e quarenta e
cinco) municípios do Estado de São Paulo, com seus valorosos homens e mulheres,
os quais, com fervor, buscam a paz, anseiam por ela e com amor febril, fazem
rebrilhar em sua farda a glória e a vitória frente aos inimigos, esperança que nosso povo alcança graças ao
labor de cada um dos mais de 100.000 (cem mil) soldados de nossa Corporação.
Hasteamento da Bandeira em homenagem ao 'Dia do Soldado" |
Solenidade alusiva ao "Dia do Soldado" na Sede do CPA/M6 |
Solenidade alusiva ao "Dia do Soldado" na sede do 41º BPM/M. |
Duque de Caxias (1803-1880) foi militar brasileiro. Foi nomeado Patrono do Exército. Recebeu o título de Barão de Caxias. Foi nomeado comandante das Armas da Corte. Recebeu o título de conde e foi escolhido para o Senado por D. Pedro II. Recebeu o título de marquês. Com 66 anos recebe o título de duque. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado.
Duque de Caxias (1803-1880) nasceu no município de Porto da Estrela, hoje Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto. Era filho do Tenente Francisco de Lima e Silva e Cândida de Oliveira Belo. Era neto do Coronel José Joaquim de Lima e Silva. Foi admitido como praça no dia 22 de novembro de 1808, no Regimento de Infantaria de Linha, com apenas cinco anos. Aos 14 anos entrou para o serviço efetivo.
Com apenas 15 anos de idade ingressou na Escola Militar tornando-se alferes e ingressou para a Academia Real Militar. Em 1821, já tenente concluiu o curso de oficial. Lutou na Bahia no Batalhão do Imperador em 1822, contra os soldados portugueses que não aceitavam a independência do Brasil. Com a vitória do Batalhão, é promovido a capitão e com 21 anos recebe a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825 foi chamado para manter a unidade nacional na Campanha da Cisplatina. Ganhou as insígnias de major e as comendas da Ordem de São Bento de Avis e Hábito da Rosa.
Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, permaneceu ao seu lado e participou do Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro. Organizou a Guarda Nacional que depois de transformou em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a guarda municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência.
Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna, no dia 2 de fevereiro de 1833, ela com apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce a segunda filha Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu ainda na adolescência.
Em 1837 foi promovido a tenente-coronel e seguiu para o Rio Grande do Sul para lutar na Revolução Farropilha. Já no Posto de Coronel em 1839, foi incumbido de governar o Maranhão, conseguindo derrotar a Balaiada. Regressou ao Rio de Janeiro em 1841, sendo logo solicitado para combater os revoltosos da província de São Paulo, do qual foi nomeado Vice-Presidente.
Em 1842 foi nomeado comandante das Armas da Corte, cargo já ocupado por seu pai. Em abril de 1845 foi promovido a marechal-de-campo, recebe o título de conde e é escolhido para o Senado por D. Pedro II. Foi nomeado para a Pasta da Guerra em 1855, e Presidente do Conselho em 1862; foi promovido a Marechal Graduado no mesmo ano. Combateu em vários conflitos de fronteira no sul do Brasil. Volta ao Rio, vitorioso, e com o título de marquês.
Duque de Caxias recebe, co 66 anos, o título de duque. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875 foi nomeado presidente do Conselho de Ministros. Após importantes vitórias, cansado e doente, retirou-se para a fazenda do Barão de Santa Monica, seu genro, hoje Ji-paraná, Rio de Janeiro. Retornou ainda ao Senado e foi Conselheiro de Estado Extraordinário.
Luiz Alves de Lima e Silva morre no dia 7 de maio de 1880. Em 1962 foi nomeado pelo Governo Federal o Patrono do Exército. O dia 25 de agosto, dia de seu nascimento é celebrado o dia do soldado
Seção de Comunicação Social do CPA/M-6
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